terça-feira, 11 de junho de 2024

Falências em maio passam de 1.000 pela primeira vez em 11 anos

Todas as 10 categorias industriais registaram aumento nas falências em maio

falências corporativas

O número de falências corporativas em maio aumentou 42,9% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo o total de 1.009 casos. É a primeira vez em 11 anos que o total passa de 1.000, publicou a Kyodo News.

As empresas enfrentam os aumentos dos custos, a falta de trabalhadores e ainda a necessidade de quitar as dívidas contraídas durante a pandemia de coronavírus.

Seguindo essa tendência, o total neste ano deverá ultrapassar as 10.000 insolvências, o que ocorrerá pela primeira vez desde 2013, quando foram registradas 10.855 , segundo a Tokyo Shoko Research Ltd.

No total, 67 empresas que pediram falência contraíram empréstimo sem garantia nem juros, concedidos pelo governo para ajudar o setor a atravessar a pandemia de coronavírus.

As falências atribuídas aos custos cada vez mais elevados somaram 87.

Outro motivo para as falências foi a desvalorização do iene, causando a elevação dos custos de matérias-primas e de energia, gerando problemas para as pequenas empresas que não conseguem transferir estes custos para os preços.

A Tokyo Shoko Research estima que o número de falências continuará a aumentar, citando que algumas empresas enfrentarão dificuldades de financiamento, e também em razão da recuperação atrasada nos seus negócios.

Todas as 10 categorias industriais registaram aumento nas falências em maio.

Mas o setor de serviços registrou o maior número de casos, com 327 registros, seguido pelo setor da construção, com 193 casos.

Outro dado é que cerca de três quartos do valor global foram falências de pequena escala, onde a dívida era inferior a 100 milhões de ienes (637 mil dólares).
Fonte: Alternativa

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